SEM TÍTULO

Nem tudo são flores na vida; e desta vez, eu tinha apenas um pedaço de pedra sabão, com duas profundas incisões de serrote que quase cortavam a pedra em três. Sim, é mais um fragmento restante da escultura "Verme", que eu guardei (jogar um pedaço de pedra sabão no lixo é pecado!), então me concedi a heróica missão de transformar lixo em algo decente.

Bem, o resultado não foi lá satisfatório, mas serviu como estudo para uma escultura que farei futuramente.



Assim falava Zaratus...digo, Cappela.

"O Grande Esquife"

Recém saída do forno! Esta aquarela é baseada num vagão de trem abandonado que fotografei em Paranapiacaba. Pertence à mesma série da aquarela "Cadáver" e "Cadáver de Passagem".
Estou organizando uma série de aquarelas só sobre veículos destruídos.

O título provisório desta série é "Esqueletos da Sociedade" e seu objetivo é retratar(e extrapolar) imagens desses veículos, que parecem mais defuntos que abandonamos pelo caminho e que ninguém consegue dar um fim.

O VIGIA

Essa escultura (bem pequena por sinal - tem um palmo de largura) foi feita com um fragmento de pedra sabão que havia restado de outra obra (O Verme). É inspirada no crânio de um corvo, e a idéia me interessou por causa de algumas culturas indígenas que costumam utilizar crânios de animais e aves como amuletos de proteção.

E funciona. Por mais cético que eu seja, confesso que tive uma experiência bizarra na primeira noite que o vigia teve sua estadia em meu quarto.

Tive um sonho maravilhoso. Mas isto é outra história.


Assim falava Cappela.

"Desejo"...

Essa escultura foi a primeira que fiz. Porém, a pintura é recente. O objeto data de meados de Agosto passado, quando iniciei os estudos de artes tridimensionais. Mantive-a guardada até que pudesse ter tempo para finalizá-la, o que recentemente aconteceu.

Chama-se "Desejo", devido a um desafio temático proposto por minha professora na época, a Mazé. Não explicarei a metáfora, pois o interessante é a leitura que cada um faz da obra.


That´s all folks.